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Como sabemos, a nicotina comum é fabricada a partir da extração das folhas de tabaco (TDN – Tobacco Derived Nicotine), no geral todos os produtos que tem nicotina utilizam esse tipo, porém, com tudo o que aconteceu no mundo vaping nesses últimos anos foi preciso inovar, atualmente a nicotina sintética é vista como uma brecha regulatória.
A nicotina sintética, ao contrário da nicotina extraída do tabaco, é uma substância sintetizada usando um processo químico ou enzimático, e uma curiosidade é que ela tem a mesma fórmula molecular da nicotina do tabaco, é praticamente uma réplica, para poder diferenciar uma da outra não é tão simples, é necessário um processo bem complexo.
Por ser uma criação muito nova, ainda é cedo para dizer se ela tem efeitos na saúde diferentes da nicotina do tabaco.
Segundo o Instituto da Lei de Alimentos e Drogas (FDLI), em uma publicação de 09 de fevereiro de 2022, O Webnar irá iniciar uma revisão científica da nicotina sintética, com todas informações pertinentes, como ela é feita, o processo do qual os testes podem diferir as nicotinas, e se ela pode apresentar algum problema de saúde do qual não há na nicotina do tabaco.
Após toda essa revisão será discutido se a FDA terá autorização para poder regular esses produtos, considerando possíveis regulamentações a nível federal, estadual e local. Essa é uma das notícias mais recentes sobre o assunto.
Principais Características da Nicotina Sintética:
Inicialmente, a nicotina sintética já havia sido criada, ela definitivamente não é uma descoberta recente. A tecnologia para criação dessa substância existe desde 1940, porém o custo era muito alto e não tinha tanta pureza, segundo Tobacco Industry Documents, as empresas começaram a considerar o uso da nicotina sintética em seus produtos só por volta de 1960, com algumas evoluções na produção. Mas não foi tão popular por conta do seu alto custo de produção.
A partir de 2014 a síntese em laboratório ficou mais barata, tornando a proposta mais atraente para os fabricantes, porém ainda permaneceu mais cara do que a nicotina derivada do tabaco.
Hoje em dia os vendedores afirmam que foi um grande avanço, pois a nicotina vinda do tabaco contém alguns contaminantes cancerígenos, mesmo que em pequenas doses, diferente dela a nicotina sintética não os possui, e eles acreditam que ela seja mais “pura”, e afirmam também que ela tem um gosto mais “limpo” quando usado nos juices.
Senta que lá vem a história ...
Tudo começou quando o vape se tornou um dispositivo muito popular nos EUA, e isso ocasionou as vendas de produtos falsificados, sem procedência, crianças e adolescentes começaram a utilizar os cigarros eletrônicos, isso sem contar que houve um surto de uma doença pulmonar chamada EVALI, em meados de 2019, e isso só abriu espaço para a mídia e o governo colocarem a culpa no vape, massacrando e sendo totalmente hostis, muito antes de saberem qual era a real causa do problema colocaram o nome da doença de “doença pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping”.
Mas não demorou muito para o resultado vir à tona e descobrirem que o vilão era o acetato de vitamina e, contida nos cartuchos de caneta de thc, mas até então o vape já estava com a imagem de vilão, e o jogo virou para o mundo vaping.
Em 2016 a FDA já havia finalizado as alterações de uma regulamentação da qual inclui os cigarros eletrônicos no mesmo patamar que os cigarros comuns, a Lei de Ação à Prevenção ao Fumo Familiar e Controle do Tabaco2009 ou Tobacco Control Act (TCA), prevê que todos os produtos que contém nicotina derivada das folhas de tabaco sigam uma porção de regras, e em 2015 surgiu a PMTA (Aplicação da pré-comercialização do tabaco), mas não conseguiram colocar em prática logo no início, houve muitos processos judiciais que impediram a sua vigência.
Porém a bomba foi estourar em 2019 que foi quando começaram a pressionar o mercado vaping, e por conta dessa alta popularidade a mídia alastrando notícias negativas, o governo foi submetido a fazer algo pela população, então o atual presidente desse ano, Trump, anunciou uma futura proibição de cigarros eletrônicos com sabor, porém só em 2 de janeiro de 2020, a FDA anunciou a proibição da comercialização de cigarros eletrônicos de sistema fechado com sabor, mentolados e com sabor de tabaco, e todos os outros produtos com sabor adicionais seriam removidos caso não recebessem a autorização da comercialização por meio da aprovação da PMTA (Aplicação de Pré Comercialização do Tabaco), com o prazo de 09 de setembro de 2021.
Daí que começou a problemática para os fabricantes de produtos vaping, pois a PMTA é um processo que leva muito tempo, é trabalhoso, isso sem contar a pior parte, o investimento é muitíssimo elevado, é necessário que seja feito em cada um dos produtos, ou seja, são milhares de dólares gasto por cada produto que o fabricante possuí. Portanto, o fabricante que quer continuar no mercado vaping dos Estados Unidos tem que ter milhares de dólares para gastar nesse processo, e ainda correr o risco de não ser aprovado.
Então, foi no final de 2020 que surgiu a brecha, a ideia de colocar a nicotina sintética no lugar da nicotina de tabaco, pois assim não iria passar pelas regulamentações impostas pela FDA, afinal ela não é derivada da planta, e sim algo totalmente sintético.
A nicotina sintética já era comercializada anteriormente, mas foi a Puff Bar que ganhou um grande reconhecimento e popularidade entre os usuários de cigarro eletrônico e na mídia.
Antes de toda essa coisa de regulamento começar, os pods descartáveis da Puff Bar já eram especiais na mão dos vapers, pois suas vendas aumentaram quando a lei de proibição de cigarros eletrônicos de cartuchos fechados com sabor entrou em vigor, a Puff Bar tinha inúmeros sabores, e as cores chamavam muita atenção, tão vivas que mais pareciam giz de cera, um arco-íris todo!
Isso aumentou muito a popularidade da Puff Bar, mas a parte ruim disso é que chamava muito a atenção das crianças e adolescentes, cores vivas, sabores infinitos e docinhos, e isso foi um dos motivos que também despertou a FDA. A Puff Bar quase chegou a receber um comunicado, em julho de 2020 para retirar seus produtos do comércio, porém ela encerrou suas vendas uma semana antes de recebê-lo, e ficou quietinha por um tempo, e os governantes até acharam que ela tinha cessado suas vendas de vez, e ia ficar por isso, mas não esperava que o Plano B estava por vir.
No contexto real da trama, os antigos donos desistiram da empresa quando viram que o governo estava em cima, não estavam mais motivados a voltar ao mercado depois de saber que iriam receber o tal comunicado, foi aí que surgiram Patrick Beltran e Nick Minas, dois amigos de 27 anos entusiastas do vape, eles já tinham uma loja online, mas queriam expandir, então surgiu a ideia de comprar a grande Puff Bar e fazer história com essa marca!
O Plano B tornou-se público no início de 2021, em fevereiro, foram enviados e-mails alertando a volta da Puff Bar com uma reformulação, a mudança da nicotina de tabaco para a nicotina sintética, e destacando a a parte de não ser mais um produto de tabaco, e isso levou todos à loucura! Em um sentindo bom, mas também ruim, pois cobranças começaram a chegar à FDA, mas como foi algo surpreendentemente inovador, ainda está sendo analisado como será feita essa regulamentação, a FDA somente se pronuncia dizendo que está analisando a situação e testes serão realizados.
Enquanto a FDA está em processo de análise, a Puff Bar continua estourando em vendas por todo o mundo, uma empresa que está prosperando fortemente em suas venda no meio de toda essas regulamentações que excluíram muitas marcas do mercado vaping.
Tudo começou quando Johnston, dono da empresa de vaping VaporSalon, fez uma declaração dizendo que tentou de tudo para seguir as regulamentações da FDA para continuar no mercado, foram mais de 47 mil produtos de nicotina revisados, muito tempo e milhares de dólares gastos, porém as suas aplicações não foram aceitas, assim como a de outros 5 milhões de fabricantes. Foi então, em agosto de 2021, que ele decidiu comprar nicotina sintética, da qual era a única chance de conseguir continuar vendendo seus produtos.
De acordo com Johnston, quando ele viu que a grande maioria dos PMTA’s sendo reprovados, ele já procurou um “plano b” poder contornar os regulamentos da FDA.
Mas a VaporSalon não está sozinha nessa, com toda incerteza sobre se seus produtos serão aprovados ou não, os fabricantes estão com receio de seus produtos serem retirados do mercado, ou ter que trabalhar em uma espécie de área não regulatória cinzenta, então os fabricantes estão começando a introduzir a nicotina sintética em seus produtos como uma forma de conseguir permanecer no mercado.
Os pesquisadores de uma faculdade fizeram algumas descobertas, desenvolveram uma metodologia para analisar os produtos que diziam conter somente nicotina sintética, e pasmem, também continham a nicotina derivada do tabaco, ou seja, duas vezes a dose que indicava no rótulo do produto, os autores do projeto também detectaram impurezas na substância.
O que mais preocupa é que nem sempre o rótulo diz realmente o que tem compõe o produto, por muitas vezes o usuário é induzido a consumir mais nicotina do que ele já está acostumado, fazendo com que fique mais tolerante a altas doses, contudo, comprando produtos com um teor maior de nicotina. ⁴
E tem mais um ponto, embora os produtos sejam destinados a pessoas com idade legal, como por exemplo aqui no Brasil é 18 e nos EUA 21, isso não impede de crianças e adolescentes de comprarem os dispositivos. Segundo uma pesquisa de 2021, feita pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças Americano, foi descoberto que 28,6% das crianças do ensino médio e fundamental, em sua grande maioria estavam utilizando os descartáveis PuffBar, da qual se tornou uma das mais vendidas no país.
E, ao contrário dos produtos vaping tradicionais, que podem ser regulamentados pela FDA, os consumidores não têm como saber exatamente como um produto sintético é feito.
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